Desigualdade social, desigualdade cultural, desigualdade econômica...
Só de se chamar desigualdade já não é uma coisa boa. Poucos com muito e muitos com pouquíssimo, não era assim que era para ser. Olhe em sua volta, será que as coisas, equipamentos e todo o seu/nosso conforto considerados indispensáveis por uma boa parcela da população chega igualmente ou ao menos de forma parcial a todos? Não. Infelizmente não. E essa desigualdade, esse abismo que há em nosso mundo está aqui há muitos anos, talvez seja por esse motivo ser tão difícil enxergar a necessidade do próximo para algumas pessoas.
Se você parar para pensar vai perceber que existe muito mais sintomas de desigualdade do que podemos imaginar à primeira vista, seja ela cultural, social, econômica, intelectual... Sem fazer muito esforço pense inicialmente em sua cidade, nas classificações populares dos bairros: esse é mais perigoso, aquele tem mais mansões... Em nosso estado temos a região metropolitana, repleta de vida, preocupações e transtornos de cidade grande, porém mais ao norte temos o sofrido norte de Minas, seco, meio abandonado (essa é a imagem que a mídia distribui).
Fonte: http://sociometricas.zip.net/arch2010-01-16_2010-01-31.html |
A mídia também faz o seu papel de mantenedora da desigualdade e o pior é que ainda consegue influenciar muitas pessoas com o que é vinculado em suas programações. Quer exemplos simples? Em quantas novelas já vimos protagonistas negros? Pouquíssimas. E as que existiram tinham como tema a escravidão (não iam colocar um "branco" para papel de escravo não é?) Já reparou que a maioria de atores e atrizes negros atuam como empregados domésticos, motoristas... Médicos negros? Raros. A TV diz apenas mostrar a realidade. A realidade no entanto, não é mais essa linda atmosfera da TV. A realidade é desigual.
ALR
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